sábado, 5 de junho de 2010

i-i-i-ccc-ççç-sss

medo de cair nos fossos e nas fossas [de fuças]

há um abismo ainda maior: dentro do abismo


iii

canaviais de pica-paus e canas de pesca à mistura


iii

e se for do caos ser do caos ser o caos


cçs

não há locais que se sirvam quentes nem

espaços que se vivam frios pela culatra da multidão

mas há sempre alguém que fica

para trash!’


cçs

derrame junto à barra latente que é o contrário

do caudal do rio é preciso mergulhar de cabeça

fazer-se vício das vísceras e vísceras do vício


iii

e a poética era no corpo da sardinha

uma flauta dardejada o movimento era à mistura

uma cebola também na subsistência da desordem


iii

tudo em desordem é pelo olfacto mais concreto

que se expelem as cerejas se na boca

não ficar pendurada

a madeira que a natureza


cçs

a seguir arquitectar-se-ão as fitas protoplasmáticas

sintonia com a ideia não com a ideia

com a ideia de caos caos é não é sim é não é é


cçs

picar se de se picar se fizer mel nas cúpulas


cçschhhhhiiichhhhhiiiiiiiichhhhh-i-i-i-i-i-cçcçcçshhhhhhhh

bruno santos