quinta-feira, 30 de abril de 2009


varanda em suspenso
essa fragilidade pendida
a braços
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para o vazio 

terça-feira, 28 de abril de 2009

segunda-feira, 27 de abril de 2009

raízes constantes / raízes cortantes



na Fnac Viseu, até 8 de maio, exposição de fotografia da autoria de Luís Belo, raízes constantes, obra vencedora do concurso organizado pela Fnac em parceria com a Câmara Municipal de Viseu e com Departamento de Bens Culturais da Diocese de Viseu: Viseu Patrimonium '09


"Viseu constrói-se em torno de duas variáveis incontornáveis: o seu passado histórico, reflectido pelos monumentos e locais mais emblemáticos da cidade como a Catedral da Sé ou a Cava do Viriato; e a azáfama semanal de qualquer cidade contemporânea, o movimento e a indústria – ainda que a despertar – são quase caóticos e os prédios distribuem-se em silhuetas estandardizadas e repetidas.
No entanto, Viseu, como cidade única, tem ainda mais um ponto a acrescentar: Viseu é a cidade-jardim, mesmo no coração produzido da cidade rasgam árvores imponentes que lhe restituem um carácter único e belo.
É considerando cada um destes pontos que surge o portfolio “raízes constantes”. Raízes pela história que construiu Viseu, existem mãos longas enraizadas no passado cuja flor é a cidade que hoje temos. Raízes pelas árvores que a habitam. Raízes pelas ramificações que sustentam os prédios e a contemporaneidade. Constantes pela estranha certeza de que Viseu nasceu para existir sempre, nem o passado quebrará, nem os prédios ruirão e às árvores o inverno leva apenas as folhas: nunca as raízes.
raízes constantes é um olhar sobre uma cidade entre um crescimento inevitavelmente despersonalizado, mas que encontra a sua identidade na constância da natureza em si e um passado vincadamente presente."

terça-feira, 14 de abril de 2009

encontrão número um


primeiro era o nome
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anatomia de anatomia. anatomia de atómo autónomo e autómato. (arritmia). de uma. de um. de.dadas, a pincel. fera de animal. fera de animalesco. fera de ferir. ("devíamos ler apenas livros que nos firam e nos mordam.") em fuga. (devíamos ser somente em fuga.)
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vamos fugindo juntos. para que em algum ponto descosido nos possamos vir a encontrar
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