domingo, 28 de junho de 2009
. a fotografia é uma película fina sobre os animais #2
domingo, 14 de junho de 2009
Contra la discriminación de género.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Hiperficção.
sábado, 6 de junho de 2009
fragmento de ensaio que acaba de ser cortado do corpo desse mesmo ensaio, escrito com o sono já a bater de chapa.
"Que “todo o texto é político” isso já sabemos. Que a Po.Ex teve de “lutar contra uma tradição de lirismo sentimental, confessionalismo, preguiça, incultura, atraso, instalação e tudo o mais que traduzia o estado de decrepitude e estupidificação da sociedade onde se queria implantar”, surgindo “como uma verdadeira ameaça aos valores burgueses da cultura” também nos é fácil imaginar. O que eu pessoalmente não entendo é como se pode permanecer neste cinzentismo académico em que vivemos, tentando ignorar (ou ignorando de facto, por ignorantes que somos e que queremos continuar a ser para não ter trabalho que isso cansa muito e amanhã tenho que me levantar outra vez), dizia, tentando ignorar o que se fez com o texto, com o corpo do texto, o que o texto fez o seu corpo, o que o poema deu ao texto universal que é a literatura ainda com tantos caminhos para percorrer, ainda com tantas formas de correr esses caminhos. O problema é que está nas mãos do poder instituído o reconhecimento e até certo ponto (infelizmente muito forte) o próprio conhecimento desses caminhos. É que nem todos temos GPéSes. E às vezes o caminho esburacado dá-nos uma trabalheira danada para percorrer. E se bate o sol de chapa, queima os pés, porque às vezes vamos descalços. Outras, às apalpadelas. De quatro. O que pode ser uma escolha. Nem todas as imagens convencionais e/ou convencionadas têm que ser o que o discurso primeiro diz que elas são."
quinta-feira, 4 de junho de 2009
“pestana de fogo: linfócito” é um poema hipertextual que surge como produto de um projecto multidisciplinar concebido em regime colaborativo pelos artistas luis belo e bruno santos.
através da exploração de uma linguagem interdisciplinar e multimídia que se vai fundar nos alicerces da poesia experimental e do design e artes plásticas, “pestana de fogo: linfócito” pretende criar uma linguagem híbrida e fundacionalmente labiríntica, condizente, de resto, com aquilo que os autores defendem ser a natureza do próprio Texto (seja ele composto por signos linguísticos, por signos pictóricos ou pela matéria híbrida que aqui se pretende projectar).
a proposta deixada aos/às leitores/as (também eles/as em regime de colaboração para criação da obra “final”, através da interactividade exigida) é, então, a de construção do seu próprio cosmos poético através da escolha de caminhos a seguir no deambular pelo corpo do poema que se vai desdobrando, mediante a interacção com o leitor-criador, em múltiplos e sucessivos universos paralelos.
pelos artistas de ignição
:
luis belo
bruno santos
link directo para o poema sobre a imagem e também aqui.